FICÇÃO x REALIDADE: FATOS E RUMORES DA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA – PARTE I

 

As invenções, de maneira geral, apresentam intervalos decrescentes de tempo, quando comparamos o tempo passado entre sua invenção e sua efetiva utilização prática. Tomemos como exemplo estas três maravilhosas invenções do campo das comunicações: o rádio, a TV e a Internet.

O ano de 1896 é aceito como a data de invenção do rádio (naquela época fazia-se a transmissão, sem fios, de sinais telegráficos). O ano de 1922 é marcado como o ano do surgimento da primeira emissora de rádio comercial do mundo, a WEAF de Nova Iorque, pertencente à Telephone and Telegraph Company. Verifica-se aí uma defasagem de 26 anos entre a invenção e o início da popularização do invento.

Vejamos agora o caso da televisão, cuja data de invenção é aceita como sendo no ano de 1924. A americana NBC estreou em 1939, como a primeira emissora comercial do mundo. Verifica-se que o intervalo de tempo neste caso é menor, cerca de 15 anos.

Tomemos o ano de 1969 como a data de invenção da Internet. Em 1977 a Internet já se encontrava em franca utilização: contava com conexões internacionais, o antigo protocolo NCP havia sido substituído pelo TCP, já incorporava o Sistema Unix, utilizava-se do Usenet e já contava com 111 nós conectados. Neste caso o intervalo de tempo é ainda menor: cerca de 08 anos.

Observe que o rádio, a invenção mais antiga das três comparadas, levou cerca de 26 anos entre a data da sua invenção e a data de sua utilização em massa. A televisão, levou outros 15 anos aproximadamente. A Internet, a mais recente destas invenções, levou apenas 08 anos. Isto indica que à medida que o tempo passa as invenções vão sendo disponibilizadas mais rápidas para o mercado consumidor. De um invento ao outro, o intervalo de tempo foi caindo praticamente à metade: 26, 15 e 08 anos.

Estes exemplos clássicos mostram a crescente velocidade com que as inovações tecnológicas vão sendo incorporadas pelas pessoas. Vamos mais longe ainda. É possível afirmar ainda que o desenvolvimento do progresso tecnológico dos últimos cem anos foi muito mais intenso do que aquele verificado nos últimos dois mil anos anteriores ao século XX.

Um exemplo extremo é a indústria dos equipamentos de computação e a indústria dos aparelhos de telefones celulares. É praticamente impossível ficar antenado com os mais recentes lançamentos mundiais. No nosso ramo (inteligência e contra inteligência) não é muito diferente. Os lançamentos são muitos e freqüentes.

Analisemos o caso dos equipamentos de gravações dissimuladas, para uso com as micro câmeras ocultas. Até o ano 2003 o que havia de mais moderno eram os mini vídeo cassetes, de formato analógico (geralmente 8mm), que pesavam até 1 kg e tinham as dimensões médias de 1/3 do tamanho de uma caixa de sapatos. Já em 2005, praticamente não se vendiam mais mini vídeo cassetes, pois o mercado foi invadido por uma nova geração de equipamentos: os mini gravadores digitais para áudio e vídeo. Do tamanho aproximado de uma caixa de disquetes, eles podem gravar 90 horas ou mais. Isto enquanto os mini vídeo cassetes gravavam no máximo 05 horas, sem falar que os mini vídeo digitais incorporam mais funções, são mais baratos, mais leves e menores que seus antecessores.

Como se pode ver, é preciso manter-se antenado com as novidades do mercado. Você já ouviu falar em um tal Echelon? É verdade que existe um tecido que deixa a pessoa transparente enquanto ela usa esta roupa especial? E que negócio é este de Pentotal?

 

NÍVEIS DE ACESSO ÀS TECNOLOGIAS

É importante que o investigador antenado, e principalmente o profissional da contra inteligência, tenham consciência de que algumas nações, assim como algumas organizações, mantém uma reserva estratégica sobre o seu acervo tecnológico. Porquê algumas maravilhas tão simples ainda não foram inventadas? Não seria o caso de elas já terem sido inventadas de fato, mas não terem sido, entretanto, apresentadas ao grande público?

Existem mitos urbanos relacionados com avanços tecnológicos cuja existência só se tem ouvido falar, mas nunca foram vistos. E se foram vistos, não foram registrados. E se foram registrados, estas evidências não servem como provas irrefutáveis. E se não são apresentadas provas irrefutáveis, deve ser sinal de que nunca foram vistos. Ou talvez não.

A conclusão óbvia é que alguém pode sim ter o interesse de impedir a divulgação de certas novas invenções. Pelo menos por um certo período de tempo. Pois quem detém uma tecnologia nova mantém a dianteira. Quanto mais requintada e secreta esta invenção melhor. Pense no poder devastador que uma hipotética roupa invisível teria. E como você verá, não é tão hipotética assim.

O fato é que algumas invenções são de fato guardadas para uso próprio de quem as desenvolve, até que uma geração superior daquela tecnologia esteja disponível para consumo próprio. Neste caso a geração anterior é disponibilizada para o mercado. E esta prática, é mais intensa quando mais inovador é o produto, e quanto mais rica é a corporação ou nação que detém esta inovação tecnológica.

Os motivos para resguardar esta dianteira tecnológicas podem ser os mais variados, como por exemplo o temor que os concorrentes ou inimigos, de posse desta inovação, atinjam um nível de excelência que coloque em risco os próprios interesses e objetivos de quem detém esta tecnologia. Uma ilustração bem clássica deste exemplo é o interesse que alguns países têm em resguardar o conhecimento sobre a produção de bombas atômicas. De qualquer forma, é impossível saber quais são as tecnologias ocultas e os interesse que motivam este acobertamento no mundo atualmente.

Quando há uma retenção desta natureza, será que ela está perdida para sempre? Provavelmente não. É quase certo que os detentores desta tecnologia a conservam para si mesma apenas por algum período de tempo. A duração deste algum tempo é que pode variar. Vai depender das tendências da indústria de tecnologias e dos objetivos desta organização detentora. As vezes, o simples interesse comercial sobre a disponibilização desta nova tecnologia no mercado é que irá nortear a definição da época do seu lançamento. Mas nada impede que ela já tenha sido empregada enquanto aguarda a definição do pessoal do departamento de marketing sobre a melhor época para o seu lançamento no mercado.

O importante é ter em mente que você também pode estar sendo observado. E numa época em que a evolução tecnológica apresenta contornos tão dramáticos, nenhuma possibilidade pode ser descartada. Mais uma vez, esta observação é especialmente útil para o pessoal que atua nas áreas de contra inteligência e varreduras: ninguém pode garantir com exatidão quais são os equipamentos e os métodos empregados pelos concorrentes ou inimigos.

Lembre-se de que na virada dos séculos XIX para XX, o homem vivia em um mundo completamente diferente. A maioria das pessoas daquela época sequer suspeitava que sinais (e muito menos vozes) poderiam ser transmitidas. E sem fios ainda por cima! Se alguém dissesse àquela época que imagens em tempo real poderiam ser vistas, em movimento, a partir de uma caixa de madeira (aparelho de TV), eles provavelmente associariam tal fato a algum tipo de intervenção divina ou sobrenatural. Imagine alguém contando para eles sobre os aviões, ou mesmo sobre as viagens à Lua!?!?

Lembre-se de que a distancia temporal presente entre o desenvolvimento de uma invenção e sua utilização prática, é muito menor hoje do que naquele tempo. Logo, hoje você pode estar muito mais exposto devido à falta de conhecimento do que naquela época.

 

FATOS E RUMORES

Agora, volte para a nossa época. E se você ouvisse dizer que hoje em dia o homem está inventando uma roupa invisível? Que satélites espiões podem ouvir, do espaço, as palavras que você diz aqui na Terra? Que existe uma rede mundial de antenas e dispositivos de espionagem que podem interceptar as comunicações de quem eles quiserem aqui na Terra? Delírios de algum aficionado por tecnolgias? Talvez sim, talvez não. Tire você mesmo suas conclusões.

Neste artigo, você é convidado para um viagem fantástica, onde são apresentados alguns fatos que provavelmente o surpreenderão. Trata-se de um mergulho no universo dos fatos que encontram-se no limite entre a realidade e a ficção. A intenção deliberada é de provocá-lo e induzi-lo à reflexão. Ninguém é um profissional pleno se não for um apaixonado pela profissão, e mais ainda, ninguém pode ser bom naquilo que faz se não conhecer os limites da sua área de atuação. Provavelmente, a maioria dos fatos apresentados neste artigo terá pouca utilidade prática para o desenvolvimento da sua atividade profissional. Contudo são informações que irão enriquecer seus conhecimentos e expandir sua visão sobre o assunto das possibilidades tecnológicas.

A limitação tecnológica humana geralmente é de recursos. Afinal, a tecnologia oferece-nos sempre um amplo leque de opções. E mesmo que esta solução tecnológica desejada não possa ser traduzida em equipamentos já concebidos e prontos para serem adquiridas junto ao fornecedor da sua confiança, é sempre possível construir um equipamento novo que atenda às demandas mais exigentes. Naturalmente, desde que haja conhecimentos técnicos, tempo e recursos financeiros disponíveis.

Vejamos um exemplo de que a limitação é geralmente de recursos, e não de desenvolvimento tecnológico. Tecnicamente, já é possível construir um abrigo fora do nosso planeta. E nas próximas décadas isto ficará cada vez mais fácil. Um abrigo no espaço seria especialmente útil, por exemplo, para acolher pessoas com corações fracos ou para quem desejasse se prevenir contra eventuais pragas que possam vir a assolar uma Terra superpovoada. Hoje em dia, um esforço neste sentido já vem sendo promovido através de um consórcio de países, e entre eles o Brasil, com sua materialização na Estação Espacial Internacional (ISS). Como é sabido, empresas privadas já estão participando de maneira bastante ativa do mercado de exploração espacial.

Hoje em dia, devido aos avanços tecnológicos no campo da ótica, é perfeitamente possível que alguns satélites carreguem câmeras que incorporem características de última geração no que diz respeito à capacidade de zoom, resolução de imagens e utilização de giroscópios comuns, de modo que elas seriam capazes de ler uma placa de automóvel a 300 Km de distancia. Lembre-se do telescópio Huble.

Também existem diversos relatos, coincidentes sobre dispositivos instalados em satélites, que funcionariam em dias limpos e livres de nuvens, para a captação de áudio produzido aqui na Terra. As informações que nos chegam são bastante superficiais, mas dão conta de que certos satélites teriam a capacidade para a emissão de um feixe específico (faixa do eletro magnético não especificada). Ao atingir a Terra, este feixe seria refletido de volta para o satélite, e funcionaria como uma portadora do áudio captado aqui na Terra. Em se tratando de satélites, tudo é possível.

Com o advento da tecnologia de telefones celulares, é perfeitamente possível saber a localização de determinado usuário num dado momento. Ainda que com uma margem de erro que irá variar dependendo da quantidade de erbs (antenas) que existem à sua volta no momento deste rastreamento. O processo de localização é simples e consiste em identificar qual a erb (antena) que o usuário utilizou para fazer as sua ligação. É claro que este rastreamento se limitaria a identificar quais foram as erbs utilizadas pelo seu celular durante suas últimas ligações, ou ainda identificar a erb(s) utilizada(s) no exato momento em que o assinante estivesse falando ao celular. Outro problema é que algumas erbs cobrem vários quilômetros de raios, o que pode fazer com que esta localização não seja muito precisa. Mas de qualquer forma, você precisa saber que isto é possível e já é uma realidade.

Há quem diga que este rastreamento também seria possível mesmo que o celular não esteja com uma ligação em curso, bastando apenas que estivesse ligado. Todo celular, mesmo que fora de uso (mas ligado) emite, de tempos em tempos, um sinal para a erb mais próxima indicando que está ativo e no modo stand by (modo de espera). Estas pessoas acreditam que, se a companhia telefônica tivesse o interesse em identificar a localização de um determinado usuário, cujo aparelho não encontra-se como uma ligação em curso, bastaria a companhia tentar identificar qual, entre os milhares de sinais que suas erbs estão recebendo, pertence ao alvo do pretendido rastreamento. Uma vez que este sinal fosse identificado, bastaria ela acompanhar o deslocamento deste sinal para as erbs vizinhas. As informações contidas nestes dois últimos parágrafos também são válidas para as últimas gerações de pagers.

Especialistas garantem que determinadas frequências sonoras podem provocar um profundo efeito de ordem psicológica sobre animais e seres humanos. Há quem assegure que, sob certas condições, um som contínuo na frequência de 14 Hz seja capaz de induzir nos seres humanos uma sensação de inquietação irracional e em certos casos, de medo mesmo. Este tipo de tecnologia (gerador de sinais de 14 Hz), poderia ser produzido por algum técnico com um mínimo de experiência. Imagine o efeito que este gerador de ruído produziria através da emissão de frequências sub sônicas (ou supersônicas) capazes de criar efeitos sinistros nas pessoas que se encontrassem nas cercanias deste equipamento. A imprensa divulgou recentemente, que os Estados unidos, na época da invasão ao Iraque, desenvolveram uma arma não letal para controle de multidões cujo princípio de funcionamento é muito parecido com esta descrição.

Uma equipe da Universidade de Tókio, liderada pelo Professor Susumu Tachi, apresentou ao público, em 05 de fevereiro de 2003, uma roupa produzida por um tecido especial cujo efeito é o de transparência. Durante a demonstração, um estudante da equipe do Professor Susumu Tachi encontrava-se vestido com a roupa, na realidade uma jaqueta, enquanto o público conseguia visualizar os detalhes da parede que se encontrava logo atrás dele. O público, estupefado, verificou que sua visão transpassava a roupa e chegava a qualquer objeto que se encontrasse atrás do estudante. Este invento foi batizado pela equipe do Professor Susumu Tachi como Camuflagem Ótica. Esta tecnologia encontra-se ainda em fase de desenvolvimento. Ao fim desta fase de desenvolvimento, o produto final deverá ser uma roupa, se não invisível, pelo menos transparente. Segundo seus idealizadores esta tecnologia teria várias aplicações como por exemplo na produção de instrumentos cirúrgicos que não obstruíssem a visão do médico. Ou ainda, na produção de pisos transparentes das cabines dos aviões de maneira a facilitar o processo de aterrissagem de aeronaves. Imagine as aplicações militares que esta invenção traria a reboque.

                   

 O princípio de funcionamento deste invento é simples, embora adote uma denominação um pouco mais complicada: projeção retro refletiva e projetor suporte de cabeça. O invento consiste, basicamente, de duas peças de dimensões microscópicas que são dispostos ao longo da superfície do tecido (ou do objeto que se deseja o efeito da transparência) intercalando-as como as casas de um tabuleiro de xadrez. A primeira destas peças é uma câmera microscópica, e a segunda é um monitor de imagens, também de dimensões microscópicas. As câmeras localizadas nas costas da jaqueta captam as imagens de fundo e as reproduzem nos minúsculos monitores da parte frontal da roupa. O inverso também acontece, as câmeras da parte frontal captam as imagens e as reproduzem nos microscópicos monitores das costas. Desta forma, quem está na frente enxerga o que há atrás, da mesma forma que quem está atrás também pode enxergar o que encontra-se na frente. Temos assim o efeito da transparência da roupa. Na época da sua apresentação era necessário a utilização de um visor especial para perceber os efeitos de transparência produzidos pela invenção. Assista ao vídeo da jaqueta invisível, ou leia o artigo.

Rumores dão conta de que uma empresa da Califórnia teria criado um tipo completamente novo de microchip processador. Seu princípio de funcionamento estaria em um nível de tecnologia bem acima dos atuais MOSFET (Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor) e apresentariam uma capacidade de processamento vertiginosamente superior à tecnologia atualmente em uso, além de apresentar um custo de produção muito inferior. Com a introdução desta nova tecnologia, todos os computadores atualmente disponíveis tornariam-se automaticamente obsoletos. Sendo verdade este fato, o tamanho do salto tecnológico seria comparável com aquele verificado da evolução dos transistor para o microchip.