INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA –
EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO NA TELEFONIA FIXA
Tendo em mente os conceitos de par telefônico
e o entendimento sobre ligações em série, paralelo e por indução, vamos agora
conhecer algumas das tecnologias para emprego em atividades de interceptação do
fluxo de comunicações na telefonia fixa.
GRAVADORES (ANALÓGICOS E DIGITAIS)
Os gravadores são equipamentos de uso
bastante vulgarizado. Mesmo pessoas que não atuam neste nosso ramo de segurança
sabem operar um gravador. Logo, resta realmente muito pouca informação útil a
ser repassada.
Como já foi dito em outros artigos, os
equipamentos para interceptação telefônica devem ser fisicamente conectados à
linha telefônica para funcionar, salvo os casos de grampo por indução.
Gravadores (e por extensão os mini gravadores) são geralmente ligados em
paralelo às linhas telefônicas, e isto vale tanto para os modelos analógicos
quanto para os modelos digitais. E como exigem uma carga maior de alimentação,
independentemente do tipo de ligação (série ou paralelo), eles deverão sempre
ser alimentados por pilhas.
Tal fato implica em limitação quanto à sua
autonomia de funcionamento. Como já foi dito em outros artigos, muito embora os
gravadores possuam capacidade de gravações para até 280 horas de gravações, sua
limitação operacional é condicionada à autonomia das baterias, que geralmente
não ultrapassa o espaço de 24 horas.
Então, ao se adotar um gravador para realizar gravações
(telefônicas ou ambientes), lembre-se que você deverá voltar ao local do
monitoramento periodicamente para a substituição de suprimentos (fitas nos casos
de gravadores analógicos, e baterias tanto para os gravadores analógicos ou
digitais). Neste ponto, talvez o leitor consiga perceber porque é muito mais
prático para as unidades policiais procederem às gravações telefônicas
autorizadas pela justiça no conforto da sua unidade policial, através do link
direto das Cias. Telefônicas, do que ter que sair diariamente para subir em
postes para trocar fitas e baterias.
Os gravadores são os equipamentos preferidos para a
interceptação do fluxo de comunicações no sistema de telefonia fixa. Uma
estatística grosseira dá conta de que, no Brasil, para cada 20 gravadores
vendidos para uso em telefonia, o mercado vende apenas um transmissor RF. Como
se vê, os gravadores são os equipamentos preferidos para este tipo de
atividades.
Entre as escutas oficiais, os equipamentos mais empregados
para gravações telefônicas são os digitais, que possuem uma capacidade de
armazenamento muito maior que os analógicos, entre outras características
técnicas superiores, tais como possibilidade de conexão ao PC, alta qualidade do
áudio gravado e etc. Já para a realização de escutas telefônicas clandestinas
(sem autorização de um juiz) os gravadores analógicos têm sido utilizados com
muito mais freqüência. Isto se deve ao fato de serem mais baratos. E por este
motivo, caso o equipamento seja detectado durante uma varredura, a eventual
perda do equipamento representaria um prejuízo (perda) muito menor do que
comparado aos equipamentos digitais. Estas estimativas são observadas tendo em
vista as especificações verificadas junto aos editais para compra de
equipamentos de uso policial, e ainda nas estatísticas verificadas nos relatos
das equipes de varreduras que atuam no Brasil.
É importante esclarecer, contudo, que nem todo gravador
possui recurso de gravações telefônicas. A maioria dos equipamentos de gravações
analógicas que realizam gravações telefônicas, conta com um dispositivo externo,
do tamanho aproximado de uma caixa de fósforos (chamado de adaptador para
gravações telefônicas) que permite a convergência do formato do sinal captado
para o formato em que será gravado. Este adaptador é posicionado entre o
gravador e a linha telefônica alvo da interceptação.
Já os gravadores digitais que possuem capacidade para
gravações telefônicas, geralmente trazem embutidos no seu interior este
adaptador. De qualquer forma, tanto em um caso quanto no outro, a conexão à
linha telefônica costuma ser rápida e descomplicada.
Ao se adquirir um gravador para esta finalidade, lembre-se
de verificar se ele possui a função para gravações telefônicas.
SISTEMAS MULTI TRILHAS
Os chamados sistemas multi trilhas não são equipamentos de
investigações propriamente ditos, contudo, têm sido associados com tanta
freqüência nos editais de compra de equipamentos de uso policial, e visto com
tanta reserva pelo pessoal que realiza varreduras, que não poderiam deixar de
serem citados aqui.
Os sistemas de multi trilhas são francamente empregados por
companhias que atuam nos mais variados setores da economia, notadamente naqueles
setores que utilizam-se de sistemas de telefonia, Telemarketing e Call
Center para comunicarem-se com o público, a exemplo do que acontece como as
operadoras de cartões de créditos, instituições bancárias, departamento de
atendimento ao público das companhias telefônicas, centrais 190 de atendimento
policial, entre outros.
Estes sistemas são compostos de uma série de ferramentas
casadas para emprego geralmente em atividades de gravações telefônicas a partir
de uma central de comunicação telefônica com o público. Alguns sistemas robustos
possuem canais para gravarem até 128 ligações simultaneamente.
De maneira geral, estes sistemas são compostos por um
computador que fica conectado ao sistema de PABX de uma organização, e pode
realizar gravações de acordo com a programação prévia do sistema. Como exemplo,
o sistema pode ser programado para gravar automaticamente todas as ligações que
entram ou gravar através do comando manual do operador, as ligações de saída.
Algumas linhas poderiam ainda, receber programação para realizar gravações
automáticas enquanto outras linhas só procederiam às gravações após ser dado um
comando pelo operador daquela linha.
O sistema é composto por um computador dedicado e por
placas de captura de áudio (gravações) em múltiplos de 04 canais. Logo é
possível obter sistemas para gravações de 04, 08, 16, 24, 32, etc., até 128
linhas simultaneamente.
Um ponto a ser levado em consideração sobre
os multi trilhas é o fato de que o gerenciador do sistema pode, sem conhecimento
do usuário, desviar uma linha em particular para realizar gravações sem o
conhecimento do usuário de um determinado ramal, e assim ele se tornaria alvo de
gravações clandestinas. Logo, como se pode perceber, estes sistemas podem ser
empregados também para atividades de interceptações do fluxo de comunicação em
um sistema de telefonia fixa.
O sistema pode operar tanto em sistemas de
PABX digitais quanto analógicos. A diferença entre um sistema e outro refere-se
à dificuldade de instalação (geralmente feita por um técnico especializado). Uma
vez que o sistema é programado e instalado no PABX, sua operação é muito
simples, feita a partir de um aplicativo (programa) instalado no computador.
Basicamente, o gestor do sistema se limita a emitir relatórios, gerenciar os
arquivos de gravações, e realizar alterações nas programações.
Nem todo sistema multi trilhas é compatível
com todos os modelos de PABX. Antes de se fazer uma aquisição de uma coisa e
outra, é necessário ver as compatibilidades aceitas por cada parte deste sistema
(central PABX e Sistema Multi Trilhas), de modo que incompatibilidades não sejam
geradas.
TRANSMISSORES RF
O assunto dos transmissores RF também já foi
amplamente explorado em outros artigos aqui neste site. E, tudo o que já foi
dito, deve ser levado em consideração ao analisarmos os transmissores RF de
conversações telefônicas.
Contudo, algumas explicações complementares
devem ainda ser observadas. Destaque para o fato de que os transmissores RF de
conversações telefônicas geralmente são alimentados pela própria linha
telefônica. Possuem alcance típico em torno de 50 a 900 metros (entre os bugs
mais simples e aqueles mais sofisticados).
Muito mais versáteis que os gravadores,
alguns modelos de transmissores comportam ligações em paralelo, enquanto uma
variedade de outros modelos suporta ligações em série. É importante que fique
claro que um equipamento ou comporta ligação em série ou comporta ligação em
paralelo. Nunca os dois tipos de ligações são possíveis a partir de uma mesmo
equipamento. Apenas transmissores RF podem ser ligados por indução às linhas
telefônicas, embora apenas alguns raros modelos possuam capacidade para tal
feito.
Assim como nos casos das ligações ambientes,
lembre-se de que, de maneira geral, é recomendado o uso de gravadores em
detrimento do uso de transmissores. Isto acontece devido às vulnerabilidades à
que estão expostas as transmissões RF (interferências, interrupção na
transmissão do sinal em virtude de um deslocamento de um caminhão, por exemplo).
Contudo, tendo em vista as dificuldades representadas pela necessidade de
constantes visitas ao ponto onde encontra-se instalado um gravador telefônico,
para a substituição de suprimentos (baterias e fitas), em certas circunstâncias
pode ser mais conveniente a instalação de um transmissor RF para conversações
telefônicas do que um gravador telefônico.
AS TEMÍVEIS ESCUTAS DO TIPO INFINITAS
São chamadas de escutas infinitas,
dispositivos que são instaladas na linha telefônica (ou mesmo no interior do
aparelho telefônico), e que possuem capacidade para transmitir o áudio ambiente
enquanto o telefone está no gancho, ou o áudio da linha telefônica enquanto o
telefone estiver fora do gancho.
Como se pode perceber, as escutas infinitas
possuem um altíssimo poder ofensivo, tendo em vista que elas podem transmitir
tanto o áudio de um ambiente quanto o áudio de uma conversação telefônica.
Contudo, elas possuem algumas características próprias que devem ser observadas.
Quanto à região do espectro utilizada para a
transmissão dos sinais, a escuta infinita tradicional utiliza-se de uma faixa
estreita da própria linha telefônica para transmitir os sinais, sem que com
isto, a linha alvo fique ocupada. A utilização desta faixa estreita da banda
telefônica se dá de maneira muito parecida com aquela verificada durante o uso
da internet discada que permite utilizar a linha telefônica para transmissão de
voz ao mesmo tempo em que a linha é utilizada para navegar na web.
De qualquer forma, estes equipamentos
funcionam de uma maneira muito simples. Primeiro, o dispositivo (a escuta
infinita propriamente dita) é programada para abrir o canal de áudio sempre que
um determinado número ligar para o telefone alvo (este número pré programado
pode ser, inclusive, um telefone celular). E neste caso, sempre que o número
alvo receber uma ligação deste número (pré programado), a linha não ficará
ocupada nem o telefone irá tocar.
Ao receber esta chamada, automaticamente o
dispositivo abrirá o canal de áudio e iniciará a transmissão do áudio ambiente
(se o telefone estiver no gancho) ou o áudio presente na linha telefônica (caso
o telefone esteja fora do gancho). O período médio da transmissão varia de
30 segundos a 5 minutos dependendo do modelo da escuta infinita. Ao fim deste
período de tempo, a ligação cai, e uma nova ligação deve ser feita (a partir do
número pré programado) para o número alvo do monitoramento. Esta operação (de
ligar para o número alvo, escutar o áudio alvo, aguardar o fim do período de
transmissão, e refazer a ligação para o número alvo), pode ser repetida quantas
forem necessárias até a que não haja mais interesse em continuar à escuta.
Como pode-se deduzir a partir do parágrafo
anterior, embora as escutas infinitas possuam uma forte poder ofensivo, elas
incorporam esta incômoda limitação de ter que refazer a ligação em pequenos
intervalos de tempos, sempre que o tempo de transmissão se encerrar.
ESCANERS RF x TELEFONES SEM FIOS
Como é sabido, o telefone sem fios nada mais
é do que um dispositivo de telecomunicações que realiza a transmissão RF da
conversação telefônica entre o monofone e a base receptora. A partir desta base
receptora o sinal corre por cabos, como qualquer telefone fixo.
Geralmente, os telefones sem fios possuem
alcance máximo da transmissão entre o monofone e a base, inferior a 100 metros
de alcance. Isto quer dizer que, a partir do ponto onde está posicionado o
monofone, ele possui capacidade para transmitir a conversa telefônica em curso
para todas as direções, com uma alcance do sinal que pode ir até 100 metros de
distância.
Ainda fazendo referência ao capítulo 02,
verificamos que os escaners RF podem ser empregados para interceptação do fluxo
de comunicações RF, analógicas apenas (i.e. rádios comunicadores, transmissores
de áudio, telefones sem fios e etc). Logo, se um escaner RF for
posicionado dentro do raio de alcance do monofone de um telefone sem fios (que
transmite o sinal num raio de 360º a partir da sua localização), sintonizado na
mesma freqüência de operação que este hipotético aparelho de telefone sem fios,
a interceptação desta ligação poderia acontecer mesmo que o interceptador nunca
tivesse tido acesso ao ambiente onde o telefone sem fios encontra-se instalado.
Daí, a conveniência em se utilizar um
telefone sem fios durante as comunicações telefônicas pode ser revertida em uma
altíssima vulnerabilidade para o usuário do aparelho e um brinde para quem
deseja interceptar as ligações realizadas ou recebidas por este aparelho sem
fios.
Se o operador do escaner desconhecer o modelo
do aparelho telefônico sem fios alvo do monitoramento (e conseqüentemente a
faixa de transmissão em que opera o aparelho), basta colocar o escaner para
ficar varrendo o espectro RF e aguardar a entrada de algum sinal característico
de transmissões telefônicas (um simples alô, ou um tom de discagem,
identificaria que aquela é uma ligação telefônica em curso).
DECODIFICADORES DE TONS DTMF
Decodificadores de tons DTMF são equipamentos
que possuem capacidade para traduzir certos ruídos em informações. Com o avanço
da tecnologia é possível obter o extrato bancário pelo telefone, bem como o
saldo do cartão do crédito. Outro serviço disponível pela telefonia é o acesso
às caixas postais, que são o serviço contratado junto às operadoras de
telefonia, que permite receber mensagens de voz deixadas por alguém que tentou
ligar para um determinado número de telefone embora ninguém tenha atendido
àquela ligação.
Em todos estes serviços citados, em comum há
o fato de que para se ter acesso às informações, é necessário digitar uma senha
para se ter acesso àquelas informações protegidas (extrato bancário, saldo do
cartão de crédito, mensagens deixadas na caixa postal do telefone, e etc.).
Você já deve ter reparado que ao se digitar
uma senha a partir de um aparelho telefônico, os tons ouvidos ao telefone são
diferentes, quando comparados, por exemplo, aos sons ouvidos durante a digitação
de um número de telefone. Esta diferença observada entre os sons de discagens de
digitações normais e os sons de digitação de senhas ao telefone deve-se ao fato
que estas últimas são protegidas. E o resultado desta proteção é justamente um
som correspondente à tecla digitada diferente do padrão observado nos tons
obtidos durante uma digitação qualquer.
Os decodificadores de tons DTMF apresentam
justamente a capacidade de traduzir estes tons (chamados de DTMF) para os
respectivos sinais gráficos correspondentes. O funcionamento destes equipamentos
é extremamente simples. Basta posicionar o decodificador de tons DTMF próximo ao
alto falante do gravador que possua armazenado estes sons, e reproduzir o áudio
junto ao decodificador de tons. Na medida em que estes sons vão sendo
reproduzidos (tocados), o decodificador de tons irá mostrar no seu painel os
sinais gráficos (dígitos) correspondentes. Alguns modelos mais sofisticados são
capazes de traduzir ainda, além dos dígitos de 0 a 9, # (quadrados) e *
(asteriscos).
Com o emprego destes equipamentos é possível
realizar a quebra de senhas digitadas a partir de uma linha telefônica
monitorada. Esta decodificação pode ser feita em tempo real (na medida em que o
áudio do telefone interceptado for sendo transmitido) ou a partir de uma
gravação já realizada. O importante é que o decodificador de tons seja
posicionado junto à fonte de áudio que irá reproduzir (tocar) os tons alvos da
decodificação, para que os mesmos sejam revertidos em sinais gráficos.
UMA NOTA SOBRE SISTEMAS DE PABX
Os sistemas de PABX podem representar uma
dificuldade adicional para a instalação de dispositivos de gravação e
transmissão, quando comparados com as linhas diretas. Isto quer dizer que, uma
linha direta é muito mais fácil de ser interceptada do que uma linha que esteja
associada à uma central de PABX.
Senão, vejamos quais são estas dificuldades.
Precisamos ter em mente que existem as centrais de PABX digitais e as centrais
de PABX analógicas. Da mesma forma, existem os ramais analógicos e os ramais
digitais. Uma central de PABX analógica comporta ramais apenas analógicos. Uma
central de PABX digital pode comportar tanto ramais digitais quanto ramais
analógicos. Uma central de PABX digital pode estar ligada, simultaneamente a
ramais analógicos e a ramais digitais. É apenas uma questão de arquitetura do
sistema.
Contudo, a condição nefasta, do ponto de
vista da interceptação telefônica, é verificada quando temos uma central de PABX
digital ligada apenas a ramais digitais. Isto acontece porquê uma central de
PABX do tipo digital, com ramais digitais, cai sempre que houver
tentativas de se instalar um dispositivo parasita (clandestino) em qualquer
ponto entre a central de PABX e o terminal telefônico. Esta queda do sistema
acontece em função de as centrais de PABX digitais, conectadas a ramais
digitais, serem capazes de detectar as mais sensíveis alterações de tensão e
corrente presente na malha. E uma vez que eventuais alterações sejam detectadas,
por questões de ordem técnica, o sistema imediatamente, e automaticamente, sofre
uma interrupção na operação.
Nestes casos, contudo, é sempre possível
realizar a instalação de dispositivos telefônicos parasitas após a central de
PABX, já na rua (no poste, por exemplo). Ainda nestes casos, todas as linhas
troncos deverão ser interceptadas (já na rua), tendo em vista que o ramal alvo
do monitoramento faria um uso quase que aleatório das linhas que chegam à
central de PABX. Como se pode perceber, embora a conjugação de central digital
de PABX com ramais digitais não comporte a instalação de dispositivos parasitas
entre a central e o terminal, é sempre possível realizar a interceptação das
linhas troncos na rua (no poste, na LI, etc), antes da chegada das mesmas à
central de PABX.
Continuando do ponto anterior, já mostramos
que os sistemas de centrais digitais conjugados com ramais digitais, não são
totalmente imunes às interceptações clandestinas. Uma outra possibilidade, é que
sistemas totalmente digitais (central de PABX + ramais) são geralmente sistemas
mais caros e complexos, e em função deste fato, muitas vezes as organizações que
adotam estes sistemas possuem, muito constantemente, os sistemas de gravações do
tipo Multi Trilhas, já abordados. E como já vimos, é sempre possível realizar um
desvio nestes sistemas para realizar gravações sem o conhecimento do usuário de
um ramal em particular. Este é um ponto muito sensível a ser levado em
consideração pelo pessoal da contra inteligência ao se realizar varreduras em
organizações que se encaixem nestas condições.
Nos casos de centrais de PABX analógicas, ou
mesmo nos casos de PABX digitais que contem com ramais analógicos, a instalação
de dispositivos parasitas nas linhas telefônicas tendem a transcorrer sem
dificuldades de ordem técnica.
Em função do exposto, ao se prever a
instalação de algum dispositivo dentro do trecho de uma central de PABX ao ramal
telefônico, verifique se de fato haverá compatibilidade no sistema. Estas
observações quanto às centrais e ramais digitais são válidas para todo
dispositivo a ser instalado em qualquer ponto da linha telefônica entre a
central de PABX e o terminal telefônico (ramal). Isto inclui ainda equipamentos
de contra inteligência para emprego em linhas telefônicas tais como,
bloqueadores de grampos telefônicos, escramblers para telefonia
(embaralhador de sinais) e etc.