Novo Orion 2.4 GHz
Após
o lançamento do TALAN para realização de varreduras telefônicas e da
substituição da antiga geração do OSCOR 5000 pela moderna geração dos
OSCOR Blue e OSCOR Green, era mesmo hora da REI apresentar uma nova
geração da sua “vassoura”. E isso foi feito!
Conforme
já abordamos em um artigo prévio, o emprego de um Detector de Junções
Não Lineares (DJNL), ou simplesmente “vassoura”, representa uma série de
vantagens de ordem técnica ao se realizar uma varredura eletrônica. As
soluções tecnológicas que os DJNL incorporam são imprescindíveis para a
realização de um serviço de qualidade superior. E isso vale tanto para
as varreduras em ambientes sensíveis visando a localização de escutas
ocultas como para aquelas realizadas em presídios em busca de celulares
escondidos pelos detentos.
Mas
afinal, o que este novo modelo tem de diferente além de um aspecto
físico mais moderno? Em primeiro lugar, como o próprio nome sugere, a
faixa de operação do transmissor migrou dos antigos 880 MHz / 1.005 Mhz
para a faixa dos 2.4 Ghz. Associado ao fato de que a potência do
transmissor subiu dos antigos 1.4 Watts para incríveis 3.3 Watts de
pico, o fabricante afirma que agora o equipamento está melhor preparado
para detectar os pequenos SIM Cards bem como os mais modernos telefones
celulares (coisas ligeiramente mais difíceis de se fazer com o modelo
antigo). Outra vantagem de se trabalhar na faixa dos 2.4 GHz é que esta
faixa costuma ser menos poluída eletromagneticamente do que a faixa na
qual opera o modelo anterior. Desta forma, a experiência de uso com o
equipamento pode ser mais livre de interferências e consequentemente com
menos “sinais audíveis” para o operador ter com que se preocupar.
O
tempo de recarga das baterias aumentou de uma hora, na versão antiga,
para duas horas e meia no modelo novo. Quem costuma varrer grandes áreas
em pouco tempo, sabe o incômodo que pode ser ter que esperar a recarga
da bateria terminar antes de dar continuidade ao serviço. E esta questão
parece ter ficado melhor no modelo novo. Embora o tempo de recarga das
baterias tenha aumentado, a autonomia de operação das mesmas aumentou
bastante. Com o modelo antigo, o operador do DJNL tinha que recarregar o
equipamento por uma hora para obter três horas de operações contínuas.
Com o modelo novo, carrega-se a bateria por duas horas e meia, mas
obtém-se uma autonomia de incríveis 8 horas de operações contínuas. E
isso é muito bom, pois garante agilidade aos serviços uma vez que as
duas baterias, carregadas de véspera, serão mais do que suficientes para
um turno inteiro de trabalho com a “vassoura”.
Outra
mudança interessante é a redução no peso do equipamento que caiu dos
antigos 1.7 Kg (com baterias inclusas) para os atuais 1.3 Kg (idem).
Mais uma vez, só quem passa várias horas operando com o equipamento sabe
a vantagem que é poder trabalhar com um equipamento 25% mais leve.
Outras
pequenas mudanças pontuais também foram identificadas (tal como a
alteração na sensibilidade do receptor) que, no frigir dos ovos deve
confirmar as informações do fabricante de que o equipamento passará a
apresentar, com estas alterações, resultados técnicos superiores.
Outras
consagradas qualidades do equipamento encontram-se inalteradas, tais
como resposta em 2° e 3° harmônicos, corpo extensivo de peça única,
gráfico de barras de fácil leitura e etc.
Como
o equipamento foi lançado há apenas algumas semanas, eu ainda não tive a
oportunidade de testar o novo equipamento (nem conheço ninguém no
Brasil que tenha ido esta oportunidade). Embora este artigo esteja
baseado apenas na comparação das especificações de um e outro modelo,
tudo indica que a experiência de uso deste novo modelo será bastante
positiva!
Por: Angelo Simões
Diretor Executivo
angelo@oinformante.com